Quem pirou o pirarucu?
No fim do mês passado, um pirarucu daqueles da Bacia Amazônica, tido como um dos maiores predadores de água doce em temperaturas que variam de 24°C a 37°C – pode chegar a 330 kg, medindo mais de três metros – , foi visto agonizando na beira de um rio no parque Cape Coral’s Jaycee , na Flórida, nos Estados Unidos. O fato sem precedentes se compara ao príncipe Charles, passeando com Camila, a duquesa da Cornualha , nos jardins do Palácio de Buckingham, flagrar uma reunião envolvendo um bicho-preguiça, um macaco-prego, uma capivara e um tatu-bola, a chuparem bacias de jabuticabas, pitangas e pitombas, sob o olhar protetor de uma onça-pintada – retrato de paz na terra entre bichos de boa vontade, debaixo dos chuviscos de março fechando o inverno. Claro que os americanos entraram em pânico com o nosso pirarucu. Tanto que pediram aos cidadãos que, se toparem com outro exemplar, fotografem ou filmem e mandem a imagem. Mas por que o desespero? Temem que possa ser o começo de um