Tive a sorte de poder bater papo por 15 ou 20 minutos com alguns personagens de nossa história contemporânea. Isso, claro, por conta de algumas funções que exerci durante mais de 40 anos numa grande empresa brasileira.
A lista é boa e vai do universo artístico-cultural (Altamiro Carrilho, Armando Nogueira, Capiba, Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Dona Canô, Gilberto Gil, Herbert Vianna, Ivete Sangalo, Jaguar, Jessier Quirino, João Barone, João Carlos Martins, Lulu Santos, Maria Gadu, Roberto Carlos, Samuel Rosa, Zeca Baleiro e Ziraldo), passa pelo campo esportivo (Bernardinho, Buglê, Cafu, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Guga, Nalbert, Pelé, Roberto Dinamite, Tande, Zé Roberto Guimarães e Virna), até a classe política (ACM, Marco Maciel e Miguel Arraes).
Conversas que me renderam alguns textos publicados neste espaço. Escritores cascudos, reconheço, produziriam coisas mais interessantes, mas não tiveram o privilégio de assistir (de camarote!) aos fatos, ainda por cima recebendo salários e benefícios rigorosamente em dia.
Eu deveria me dar por satisfeito com aquilo que o acaso me reservou de ganhos indiretos, mas é natural querer um pouco mais. E andei pensando sobre quem poderia ter conhecido e não tive oportunidade. Tarde demais? Nunca se sabe.
Volto à adolescência, no início da década de 1970. Naquela época, destacava-se em Alagoas o “conjunto” LSD – Luz, Som & Dimensão, sob a batuta de um cantor e guitarrista que embalava as noites mornas de sexta-feira, na AABB Maceió, com os hits do momento.
Antes que Djavan despontasse com seu primeiro álbum (lançado em 1976, o disco trouxe canções como “Flor de Lis” e “Fato Consumado”), vacilei e perdi a chance de conhecê-lo. Era acanhado demais para puxar conversa com o ex-armador do juvenil do CSA, que jogava ao lado de meu amigo Zabelê.
Bem mais adiante, se já me conhecesse, não seria tarefa tão complicada perguntá-lo em que praia andou catando palavras tão simples para tecer sofisticadas construções poéticas como:
“... Só eu sei as esquinas por que passei... Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar?”
“... Vou andar, vou voar, pra ver o mundo. Nem se eu bebesse o mar encheria o que eu tenho de fundo...”
“... Num dia triste, toda fragilidade incide. E o pensamento lá em você, tudo me divide...”
“... Viver é todo o sacrifício feito em seu nome... Por ser exato, o amor não cabe em si. Por ser encantado, o amor revela-se. Por ser amor, invade e fim...”
Outro que eu gostaria de conhecer é o escritor e jornalista Ruy Castro. Autor de vários livros, entre eles biografias essenciais (Estrela Solitária – Um brasileiro chamado Garrincha; O Anjo Pornográfico, sobre Nelson Rodrigues; e Carmen Miranda – Uma biografia), esbanja ao mesmo tempo um estilo leve e duro, mordaz e sutil, em textos bem-humorados sobre comportamento, futebol, política e história, que me fazem refletir e rir. Muito.
Todas as vezes em que me meto a escrever, penso no que me diria se estivesse a meu lado. Quem sabe me daria dicas cruciais, até mesmo para não brincar com coisa séria, pôr um ponto final no que ando fazendo e desistir de minhas exclamações, interrogações, reticências e vírgulas nada essenciais.
Reprodução: Redes Sociais |
Dois caciques em suas respectivas tribos. Posso até imaginar que Djavan, no fundo, esconde uma alma vascaína, da mesma fonte de energia de onde emanou Paulinho da Viola e Aldir Blanc. Ruy Castro também. Poderia, aliás, escrever a versão definitiva da linda e inclusiva história do Vasco, com as tintas de sua paixão pelo social.
No campo político, gostaria de conhecer alguém que defenda uma tese bastante simples com a qual eu e você, leitor, nos identificamos totalmente.
Quando uma criatura eleita esquecesse dos compromissos de campanha, o eleitor poderia revogar seu próprio voto (exercício do direito de arrependimento), anulando-o, via internet, no site do TSE. E se, em até 120 dias da posse, um razoável conjunto de decepcionados fizesse a mesma coisa, a figura perderia o mandato.
Sabe-se que eleições existem também para remissão de pecados, isto é, ninguém se obriga a votar de novo em quem desonra compromissos. Mas por aqui essa lógica nunca funciona. A memória é curta e fugaz.
Uma vez no picadeiro, sob os holofotes, o palhaço ri da plateia e se reelege sucessivas vezes, submetendo-se, se tanto, à habitual dança de poltronas entre cargos legislativos e executivos, federais, estaduais ou municipais.
Acontece que a criatura que gostaria de conhecer ainda não veio ao mundo. E nem sei se vai nascer, crescer e arejar o cenário político, antes que o País ingresse de vez com um pedido de recuperação de múltiplos órgãos perante o Juízo Final, sem muita chance de sucesso.
Tarde demais? Nunca se sabe. Mas, enfim, não estou proibido de sonhar. Até os mortos, imagino, sonham que a vida continua.
Queria ter conhecido o saudoso Roberto Dinamite, mas não tive chance. Sou parceiro no desejo de ver vir ao mundo essa criatura que nos redimirá nesse novo modo de eleições. Dedé
ResponderExcluirBela lista de interlocutores, fica o registro para a citação da obra de Djavan. Das palavras simples e camadas no universo alagoano nasce e se eterniza uma grande obrar musical.
ResponderExcluirVocê continua se superando amigo. Tecer esse bordado de pura poesia, coerência e sobretudo visões de mundo, com palavras que diferentes da linha ganham mundo e significado, ao sabor de cada interlocutor, não é para todo mundo …Privilegiado esse que vos escreve, que, além de ter convivido e testemunhado, de fato, essa tua maneira leve , mas profundamente coerente e necessária forma de ver o mundo, ainda pode se dar ao luxo de mesmo de longe, beber nessa fonte inesgotável que é essa série de depoimentos em forma de crônicas que, nada mais são que pequenas pérolas em forma de poéticas e necessárias reflexões que acredite, torna muito melhor e mais humano, o mundo de quem as lê. Fique com meu melhor abraço !
ResponderExcluirÓtima ideia essa da revogação do voto!
ResponderExcluirGradim.
Depende de nós, Gradim, sensibilizar uma alma boa no Congresso Nacional para conceber uma proposta nesse sentido. Mas será que existe ou ainda não nasceu?
ExcluirGuru, “ exclamações, vírgulas e reticências desnecessárias” são coisas que me identifico plenamente ao escrever… vai ver é a idade…
ResponderExcluirGrande Dan Conrado (só você me chama de “guru”!), tem mais coisas com as quais nos identificamos. Menos na idade: você continua um “menino”, com os olhos bem abertos para o espetáculo da vida.
ExcluirTambém conheci muita gente importante, pelo menos para mim, e várias fazem parte deste grupo. A começar pelo escritor! Gratidão!
ResponderExcluirRevogar votos e derrubar eleitos, seria sensacional.
ResponderExcluirInicialmente, Hayton, você desenrola um novelo de boas lembranças. Momentos importantes na sua trajetória de vida. Quantas memórias edificantes ficaram. E o prazer advindo delas foi enorme. Sabe-se lá a influência que elas tiveram sobre os seus passos. Em seguida, você tratou do belo. Da palavra bem escrita, que emociona e dá asas. Aquela que causa enlevo e maravilha. Por vezes embriaga a alma. Por último devaneou querendo dar voz e vez aos pobres incautos. Que esperam boas obras e, sobretudo, conduta ilibada daqueles que elegem. De fato, tarefa um tanto o quanto inglória. Mas bem que seu desejo de "deseleger" uns picaretas seria de todo benéfico para a população. Passeamos, assim, por momentos da sua criatividade. Que nos brindou com mais estas páginas reflexivas.
ResponderExcluirRoberto Rodrigues
Mais uma bem bolada e pertinente crônica.
ResponderExcluirFelicidade sua ter conhecido tanta gente boa. (“Deus me proteja de mim E da maldade de gente boa Da bondade da pessoa ruim Deus me governe e guarde Ilumine e zele assim” – Chico César).
Não tive oportunidade de conhecer algumas figuras que admiro, dentre as quais se incluem as nominadas no escrito. Às vezes pelos mesmos defeitos de fabricação que acometeram tantos contemporâneos obedientes às “recomendações” paternas e maternas que podavam a participação infantil nas conversas dos mais “velhos”. Era comum se dizer que menino e cachorro, no meio de adultos, só serviam para receber a culpa pelas “bufas”.
Também tive oportunidade de conhecer Djavan, quando na adolescência em Maceió e, também, por conta da timidez não chegava nem perto. Só ficava olhando de longe. E, naquela época, de velada e, às vezes, não tanta repressão, os componentes da LSD carregavam a fama de adeptos do “fumo marvado”, mas cheiroso.
O próprio nome da banda, LSD, sugeria duplo sentido com o homônimo alucinógeno, capaz de fazer o usuário ver, sentir e ouvir coisas que não são reais. E, muitos de nós, ficávamos receosos de nos aproximar para não sermos confundidos e se arriscar ser e ficar, no mínimo, com o retrato em alguma delegacia.
Gostaria muito de ter conhecido o meu avô paterno que me cedeu o nome, mas quando dei as caras neste mundo de meu Deus e levei o primeiro tapa na bunda, ele já se tinha ido há mais de ano.
Aprovada a sugestão para os nossos ilibados políticos eleitos. Vivo fosse o Justo Veríssimo, poderíamos até pedir o apoio dele para encabeçar a lista dos pedidos para perdimento do mandato dos que se locupletam do alheio. Mas, deixa para lá. Aí já são outros quinhentos que aqui não cabe comentar.
Tanta gente que, ainda, gostaria de conhecer, mas, lhe plagiando: “Tarde demais? Nunca se sabe”, pois a vida continua.
Parabéns!
Poucos serão escolhidos... está na Bíblia. E você teve essa honra de estar com essas pessoas, o que me causa inveja. Mas sempre fui mais tímido que você, isso me tirou oportunidades.
ResponderExcluirPois é, mais crônica que nos leva a refletir. Gosto sempre de ler com o tempo para isso. Existe a famosa frase: “como são maravilhosas as pessoas que não conhecemos profundamente”. Me lembro que há muitos anos, quando não se falava no Brasil ainda em Gestão de Risco de instituições financeiras um colega do BB me apresentou os artigos daquele que era considerado o maior especialista mundial no assunto. O cidadão veio dar um seminário em SP, paguei com meu suado dinheiro o seminário, as passagens áreas, hospedagem e tudo mais. Foi uma das maiores decepções da minha vida. Depois alguém me ensinou que ele era um professor de uma renomada universidade e os alunos que desenvolviam as teses. Ele só levava a fama. Tempos depois conheci num seminário o Muhammad Yunus, veio conversar comigo do nada, alguém de uma energia maravilhosa, muito educado, conversou como se me conhecesse de longa data, ouviu, tirou dúvidas, autografou um dos seus livros. Tenho até hoje uma foto tremida tirada de um celular com câmera de 1.2 MP por um colega do BB. Outra boa surpresa, estava eu no banheiro e entra o palestrante da noite: Delfin Neto. Todo sorridente, falando com todos, fazendo piadas. Na porta do banheiro ainda nos falamos, me ouviu sem interromper, riu, fez piadas. Agora, meu caro amigo, em se falando de Djavan, me lembro que quando morei em Alagoas, por conta do BB, conhecemos um casal maravilho, ele médico e diretor de um hospital. Me contou que quando mais novo estudava na mesma escola que o Djavan. Tinha um conjunto e de tempos em tempo o tal “Djavan” vinha com umas letras de música oferecer a ele e ele dizia aos outros: lá vem aquele **** chato com suas letrinhas melosas e difíceis, disfarça.
ResponderExcluirGrande Luís Antonio Aleixo, o cara de Batatais/SP! Descobri também pela “caligrafia” que o autor “anônimo” deste comentário é você, com sua verve, seu refinado senso de humor.
ExcluirCaríssimo Hayton, que com suas vírgulas, pontos e interrogações, faz-me relembrar “as noites mornas de nossa querida terra alagoana” e, depois, sem que nós demos conta da mudança de roteiro, apresenta essa “utópica” ou “esperançosa” sugestão de nulidade de voto. Como acredito que o mundo hoje é melhor que o de antigamente, fiquei animada com a ideia. Vou, com sua permissão, escrever a um parlamentar que admiro muito.
ResponderExcluirFaça isso, cara Emília. Tenho certeza de que seu amigo sabe que, assim como a única eletrônica hoje serve de exemplo pro resto do mundo democrático, o exercício imediato do direito de arrependimento vai sacudir a poeira de um universo paralisado. Parece anárquico, mas não é.
ExcluirQue privilégio esse seu em ter conhecido e papeado com tantos brasileiros ilustres e fantásticos.
ResponderExcluirA lista realmente é muito boa e invejável. Mas você não ter tido o prazer de papear com o Djavan é um pecado. Certamente ele tem muitas historias para contar.
A única figura pública com quem já tive o prazer de conversar por algumas vezes foi o escritor João Ubaldo. Frequentador assíduo da Ilha de Itaparica, lembro-me ainda adolescente, das brincadeiras dele com a turma de "moleques" que ficava rondando o bar em frente ao hotel Icaraí, em frente ao porto onde o navio João das Botas desembarcava os turistas, para ouvir suas "estórias". Tempo bom!
Mas eu gostaria de ter tido a oportunidade de conversar com alguns monstros sagrados da MPB (Caetano, Gil, Betânia, Gal, Djavan, chico Buarque, Tom Jobin, Vinícius de Moraes, Geraldo Azevedo, Alceu Valença, sem faltar o Rei Roberto Carlos). Certamente eles agregariam muita coisa à minha vida. Como não foi possível, apenas bebo na água de suas maravilhosas canções.
Vc é um felizardo, Hayton. Ter a chance de conhecer tanta gente interessante não é pra qualquer um. Ariano Suassuna era o cara que gostaria de ter conhecido. Se tivesse de desfazer meu voto, com certeza Rui Costa era o primeiro da lista.
ResponderExcluirConcordo com tudo; não discordo de nada!
ResponderExcluirExcelente ideia ! A revogação do voto e a cassação pura e simples do mandato sem o desgaste e custos de um impeachment! A política atualmente é só revanchismo e privilégios para muitos do “time” e agregados. Triste realidade. A coisa pública ? Ora essa …
ResponderExcluirÉ emocionante estar ao lado de quem admiramos. Conversar algum tempo, menor que seja, sublima essa emoção. Não tive espaço para conversar, mas fui calorosamente abraçado por Maria Bethânia, Gilberto Gil, Leo Gandelman, Yamandu Costa, Derico, Spok, Rosa Passos, Reco do bandolim (com este até converso com certa frequência), entre outros. São almas cujo dom de temperar minha vida com néctares minimiza o amargor (circunstancial?) da existência.
ResponderExcluirRealmente, como diria Chacrinha, ter conhecido e conversado com tantas personalidades é um privilégio para poucos...
ResponderExcluirMas gostei muito da idéia de "deseleger" políticos que não cumprem com o que prometeram...
Grande privilégio seu ter mantido contato, ainda que em curto espaço de tempo, com tantas personalidades admiradas. Em contrapartida àqueles que fazem jus aos nossos aplausos, a classe política só nos serve de referência para enquadrá-la no fundo do poço enlameado. Seria muito bom mesmo se a ideia, ainda utópica para os dias atuais, de cassação do voto tornar-se realidade.
ResponderExcluirParabéns por mais um texto. Desta vez, com uma coincidência a mais. Esta semana acabei de ler, de Rui Castro, O Anjo Pornográfico, magnífica obra sobre a vida do grande Nelson Rodrigues, mencionado no seu registro semanal.
ResponderExcluirÉ dispensável dizer da minha alegria ao ver a menção.
Por tudo de bom que o texto produzido apresentou, receba a minha melhor referência e o agradecimento por tudo de bom que me proporcionou.
Parabéns! E votos de muito sucesso. Feliz carnaval.
Vamos por partes - como diria um personagem cujo nome é melhor não citar aqui.
ResponderExcluirRealmente privilegiado por ter conhecido de perto tantas estrelas, faltou a você a glória que tive duas vezes ao conversar e tirar fotos com Zico - "sorry periferia".
Quanto à "escondida alma vascaína" de Ruy Castro e Djavan, talvez você tenha entrado em delírio. Afinal, como dizia o inesquecível e imortal JOÃO NOGUEIRA - "Todo brasileiro nasce flamenguista, apenas alguns degeneram depois". Como os citados ainda não deram sinal de queda do cognitivo, a coisa ainda vai demorar um pouco. (perdão, não resisti à chance de sacanear um pouco).
Por fim, genial sua sugestão sobre a coisa de estornar o voto, só que aí certamente teríamos eleições todo mês, em função do prodígio de nossos políticos.
Agora, encerrando mesmo, fico encucado com sua ideia de
sugerirmos aos políticos a votação de um projeto permitindo tal direito. Ainda bem que você registra que tal figura ainda não nasceu. Não fosse isso eu pensaria que você teria fumado algo estragado ou então resolvera entregar os pontos, virando um flamenguista.
Grande abraço.
Parabéns, meu irmão! Quando a crônica é ótima, os comentários são verdadeiros tratados sobre o tema. O texto abordou, com muita criatividade de um assunto bastante delicado: nossos representantes no poder. Quanta saudade do Dr. Ulisses Guimarães, do senador Mário Covas! Temos, sim, bons exemplos de homens públicos.
ResponderExcluirDe minha parte, acho que a pessoa mais notável e famosa que conheci foi você, Hayton! E me sinto contemplado por tabela por você ter conhecido tantos famosos! Diniz.
ResponderExcluirÉ… Se eu fosse inteligente como minha mãe acha que sou, irresistível como minha mulher tem certeza e notável como acham alguns amigos gozadores como você, eu seria imbatível! Não é o caso, ainda bem.
ExcluirCrônica afiada essa, hein? (taí uma interrogação desnecessária, rsrs). E a ideia do direito de arrependimento do voto é ótima. Aliás, como já determina o código de defesa do consumidor, compras realizadas fora do ambiente físico, tem sete dias para exercer tal direito. Como os votos não são no TSE, o novíssimo código de defesa do eleitor poderia inovar com os 120 dias propostos nesta deliciosa crônica e, alguém que eu gostaria de ter conhecido, o menestrel das alagoas, certamente aprovaria. Adorei!
ResponderExcluirMeu bom e velho cumpade Hayton.
ResponderExcluirMais uma bela crônica ferrada de Jurema, cheia de craques e surpresas.
Fiquei ancho feito peru fazendo roda, pelo tanto de bons vizinhos na lista dos grandes achados. Assevero nossa boa compadragem, e, na “marcha a ré do voto puto”, se for o caso a gente senta pra conversar.
De mão estendida, abraço largo de encontro e beliscão pediátrico nos bebês.
Sou um sonhador, percebo que não sou o único. Vamos pela vida a fora........
ResponderExcluirBela crônica
Oi Hayton, que jornada interessante você fez ao transitar entre essas figuras lendárias do mundo das artes e do esporte. E descrever isso com tanta facilidade como alguém que caminha distraído no jardim. Obrigado por nos distrair com seus bem ornados textos. Abração.
ResponderExcluirQuem recebe um Feedback dessa natureza toda semana ao escrever uma crônica, deve se sentir feliz e realizado pela grande missão cumprida. Só resta a quem ver isto, dar os parabéns.
ResponderExcluirContinue a sua bela obra para a felicidade de seu público-alvo. Grande abraço.
Hayton, mais uma vez um texto sensível e gostoso de ler e curtir! Com pontos, vírgulas, exclamações… tudo no lugar certo. (Uso muito as reticências rsss)
ResponderExcluirQuanto à política, tenho me permitido sonhar… e acreditar que pessoas como Tabata Amaral e iniciativas como a do RenovaBR tragam nova luz e novas perspectivas para nossa politica.
Acredito que se continuar numa linha de propósito, ética, princípios e atuação pelo bem público, poderemos sonhar com debates mais saudáveis e uma construção de pais mais justo. Vale sonhar, né?!
Grande Hayton. Pelo rol de celebridades que você conheceu, não preciso mais pedir autógrafos a ninguém mais, basta eu pedir o seu que vale por todos! Quanto à criatura que você gostaria de conhecer e que "ainda não veio ao mundo", aviso: eu já nasci há um certo tempo e estou às ordens para que me conheça hahahaha. Afinal somos primos.
ResponderExcluirCompartilho com você os dois desejos: conhecer o Ruy Castro e o político idealizado que aceitasse esta prova de fogo.
ResponderExcluirHartón, como sempre é um prazer flutuar em seus versos e se imaginar a conversar com personalidades que nos enche o imaginário é que poderiam, sem qlq subterfúgio, nos “explicar” o que há por trás de letras tão maravilhosas.
ResponderExcluirEu como ex funcionário do BB e do CONOI, pude vivenciar ao longo dos meus tempos de banco, o prazer de ouvir os “causos” contados por verdaderos poetas anónimos e que não deixam, de forma alguma, as nossas tradições se perderem no tempo.
Gostaria sim, de uma prosa qlq dia que nos encontrássemos, mesmo que agora não tenha mais salários do bb… rsrsrsrs
Qto a desistência do voto, confesso que se um dia pudesse acontecer, seria a nossa maior conquista, vez que muitos nem lembram o nome de seus candidatos.
Saudações…