quarta-feira, 1 de maio de 2024

Perfume raro

Quem de nós, navegantes com mais de seis décadas de águas revoltas, não se lembra da melancólica canção-poema “Rosa de Hiroshima”? Com esta música, o lendário grupo musical “Secos e Molhados” tocou cicatrizes, visíveis e ocultas, de crianças que, inocentes aos dramas dos adultos, sobreviveram ao bombardeio atômico no Japão. 

 

Essas pequenas criaturas, transformadas pelos versos de Vinicius de Moraes em moleques calados e telepáticos, ou meninas cegas e desorientadas, trazem consigo o legado da radioatividade que se estenderá por gerações. E o poeta escolheu a flor para simbolizar o momento da explosão: uma imagem que evoca o trágico desabrochar de uma rosa. “Rosa com cirrose... Sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada”, ele pontuou. 

 

Sim, tudo isso é muito injusto. O câncer infantil, líder cruel nas estatísticas de mortalidade entre nossas crianças, como atesta o Instituto Nacional do Câncer (Inca), prevê o doloroso surgimento de cerca de 8 mil casos anuais até 2025, atingindo jovens de 0 a 19 anos de idade. Quem ousou dizer que a vida seria justa?

 

Se fosse justa, veríamos desabrochar mais “rozas” em nossos canteiros. Não se espantem com o “z” que emprego aqui. Não falo de uma rosa qualquer, muito menos da descolorida e sem perfume Rosa de Hiroshima, mas da Roza da Apala, uma mulher que, inconformada com esse fatalismo estatístico, resolveu provar que atos falam mais alto que palavras.

 

Fotografia: Álbum de família 

Roza, ou Rozenita Fernandes, uma maceioense que nasceu poucos meses antes daquele fatídico bombardeio, é antes de tudo esposa, mãe e avó extremada. 
Em 1994, ela deixa seu emprego como psicóloga no antigo Hospital do Açúcar e, como voluntária, se junta a um grupo de almas devotadas para enfrentar o câncer infantojuvenil, abraçando a causa da recém-criada Apala (Associação dos Pais e Amigos dos Leucêmicos de Alagoas) – uma organização sem fins lucrativos mantida por doações e voluntariado que, na época, funcionava numa casa alugada.  

 

Logo, a Apala daria mais do que uma simples assistência a crianças com leucemia. Torna-se um lar temporário na capital alagoana (onde os tratamentos são possíveis) a crianças e adolescentes portadores de todos os tipos de câncer. Oferece refeições, assistência social e psicológica, cuidados odontológicos, suporte para compra de medicamentos e transporte para hospitais. 

 

E Roza percebe que poderia contribuir ainda mais na estruturação da casa, buscando meios para mantê-la ativa e próspera. A partir de um projeto arquitetônico desenvolvido por sua nora, Nadja Fernandes, nasce a sede própria em terreno doado pela Prefeitura de Maceió, com recursos arrecadados junto a centenas de doadores (empresas e pessoas) sensíveis à causa. 

 

A Apala se torna uma das melhores casas de apoio no país, atraindo a atenção de entidades como o Instituto Ronald McDonald’s e a Construtora V2, o que acelera vários projetos, inclusive o mais ambicioso deles: a criação do Ambulatório de Oncologia Pediátrica do Hospital Veredas (que sucedeu o Hospital do Açúcar), pertinho da instituição.

 

Foi assim que, sob o olhar determinado de Roza e sua equipe, a Apala enraizou-se, ganhou corpo e floresceu, tornando-se símbolo de compaixão e perseverança, voltado ao bem-estar de mais de 400 pessoas. Parecia ecoar pelos corredores “Os cegos do castelo”, de Nando Reis: “Eu vou cuidar, eu cuidarei muito bem dele, eu vou cuidar... Ah! Eu cuidarei do seu jantar, do céu e do mar, e de você e de mim...”

 

Roza viu de tudo, até crianças sendo abandonadas à própria sorte por suas famílias. Lidar com uma criaturinha dessas gravemente enferma é defrontar-se, no mínimo, com duas perdas profundas: a da criança e a da própria esperança. É a ruptura da idealização da infância e do futuro que nunca chegará. Encontrar-se com o fim da vida de uma delas é, em parte, encarar a própria morte. 

 

Um dia, ela sentiu o peso do estresse emocional e físico, sobretudo das relações interpessoais complicadas no submundo corporativo, e resolveu voltar pra casa. Tinha consciência de que doara o seu melhor, sabia do tamanho da árvore que ajudara a plantar durante três décadas, de sua infatigável jardinagem e dos frutos colhidos. 

 

Roza havia descoberto por experiência própria que as ações são mais eloquentes do que as palavras. Sim, precisou de amor para pulsar, de paz para sorrir e de chuva para florir, lições colhidas de uma antiga canção que ecoa ao fundo de sua vida e lhe ajuda a tocá-la em frente. 


E agora o seu universo orbita mais suave ao redor de pessoas éticas, divertidas e inteligentes, como seu marido Roberto; seus filhos Hermann, Roberta e Renata; e suas netas Júlia, Luísa e Lívia, pilares de sua felicidade e fontes de alegria e renovação. Fez (e faz) por merecer.

 

Cartola estava certo quando compôs “As rosas não falam”. Tanto é que não me espanto com outra com tanta beleza, a Roza da Apala, que mesmo calada, apenas sorrindo, exala um perfume raro: a essência do bem.

103 comentários:

  1. E que a Roza, como todas as rosas, seja cuidada e admirada pela tanta beleza que propiciou.

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  2. Fazer o bem, sem olhar a quem! Roza, com sua história comovente e inspiradora, personifica esse ideal de vida, esse dom de doar-se, sem pedir nada em troca. Que seu perfume raro, a sua essência do bem, se multiplique e se perpetue, para o bem dos menos favorecidos!

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  3. Linda história que nos faz acreditar em que a humanidade ainda tem jeito, apesar dos pesares. Que Deus abençoe a Roza. .Nelza Martins

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  4. A humanidade é ao mesmo tempo capaz de produzir tragédias e milagres. Que Deus abençoe essa Roza e seu exemplo se espalhe em nuvem de amor. Dedé Dwight

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  5. Tudo feito com amor transforma.

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  6. Ademar Rafael Ferreira1 de maio de 2024 às 06:57

    Costumo repetir que as coisas feitas na condição de voluntário ganham sabores inigualáveis. Este texto ratifica esse pensamento. Parabéns Roza...

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  7. Nossa, que história linda e inspiradora. São ainda poucas as almas assim e nosso mundo precisa tanto delas...

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  8. Está sim, uma crônica inspiradora baseada na realidade da vida de uma pessoa abnegada, abençoada por Deus. Que mais Rozas proliferem neste planeta tão carente delas !

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  9. Acordar, ler essa crônica e conhecer essa incrível mulher só nos inspira que temos que aprender a ser melhor a cada dia.

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  10. Parabéns para você e para Roza, mãe do meu amigo Herman
    Texto lindo e emocionante
    Obrigado

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  11. Uma Roza que só nos orgulha por sua força e perseverança, e que hoje está sendo regada de muito amor por sua família.

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  12. A rosa suporta os espinhos em prol da esperança, do amor e da vida dos pequeninos. É a ação do bem, sem olhar a quem. Certamente, a minha avó(Felicidade) diria: Quem ama as "ROZAS", ama a DEUS!
    Magalhães.

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  13. D. Rosa é uma das pessoas mais abnegadas que conheço no que tange ao AMOR pelas crianças com câncer. Tive a honra de trabalhar em alguns "Mac dia feliz" cuja arrecadação era revertida paraa APALA e conseguimos ajudar um pouco. Parabéns amiga pela sua dedicação, AMOR, honestidade e respeito aos pequenos. Sua trajetória se imortaliza ainda em vida e pedimos ao nosso Deus que esteja conosco por aqui por longos e fartos anos.

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  14. Prezado Amigo Cronista Hayton

    Bom dia!

    Suas duas últimas crônicas constituem uma mostra de que vc transita com desenvoltura por temáticas diversas em suas criações. Ao se permitir experimentar a pluralidade de conteúdos, você contempla a preferência de diferentes leitores.

    Em “Perfume raro” você recupera o estilo do new journalism que tanto me encantou quando aluno na Faculdade de Comunicação da UFF nos anos 70 e do qual continuo gostando.

    A sociedade precisa de pessoas como a Roza cuja história de vida exala solidariedade. A imprensa brasileira, por sua vez, precisa de mais textos como esse que você nos oferece em que o factual é mostrado com os recursos da boa literatura!

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  15. Que coisas mais lindas!
    Tanto a Roza, quanto a crônica.
    Zezito

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  16. Dona Roza apareceu em minha vida junto com a APALA no período mais difícil que já enfrentei. Me acompanharam durante todo esse período dando força, esperança, amor e mostrando que éramos capazes de algo que nem imaginávamos.
    A ela toda minha gratidão, respeito, orações e disponibilidade. Uma guerreira digna de todo amor, respeito e bençãos possíveis, se não de alguns mortais falhos aqui da terra, mas com certeza terá de um Deus grande que uma dia nos falou: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo.” (João 16:33).

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  17. De futebol a política, passando por histórias de famílias, pessoas, empresas; do “melhor amigo do homem” a “rozas”; de bomba atômica a inspiração nuclear.
    O cronista nos diverte, arranca sorrisos e gargalhadas, alimenta recordações e provoca reflexões.
    Quem de nós não ficou com vontade de fazer um pouco mais pelos semelhantes depois de ler a história comovente da Roza e suas crianças?
    Se todos fôssemos menos “militantes de sofá” e mais realizadores, talvez esse mundão estivesse um pouquinho melhor!

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  18. Dona Roza é tudo isso mesmo! Quem tem o privilégio de conviver com ela sabe o tanto de amor que transmite em cada palavra, cada abraço… quero aproveitar o espaço e dizer que em um dos momentos mais difíceis da minha vida ela me acolheu em um lugar bem especial, seu coração, e no dia da minha cirurgia estava lá para me dar força. Isso é amor! Segue em meu coração.

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  19. A exemplo da Roza, temos várias outras exalando amor pelo mundo, como as Rozas do Lar da Menina e do Lar São Domingos, citando apenas estas duas instituições aqui em Maceió.
    Pelos demais rincões do Brasil, inúmeras outras entidades despercebidas, sem apoios institucionais, divulgação da imprensa e etecetera e tal. Estas Rozas, cuidadoras de gente, são invisíveis para muitos olhos, pois não dão notícias.
    Já o cachorro Joca! Bem, o Joca e seu tutor têm sido motivo de atenção e comiseração há dias. Imprensa, reportagens nas grandes mídias e o diabo a quatro envolvidas no assunto. Até a primeira dama do país e um dos seus ministros se envolveram gastando tempo e dinheiro. O Congresso Nacional foi instado para criar a Lei do Joca.
    Longe de mim querer dizer que qualquer animal deve sofrer maus-tratos, mas que tem gente por aí precisando de mais cuidados do que os pets, ah! Com certeza tem.
    Bela e merecida homenagem ao trabalho da Roza da Apala. A homenagem pode ser estendida para outras imperceptíveis Rozas. E o dia, Hayton, foi bem pertinente, Dia do Trabalho, apesar do trabalho das Rozas, ou amor, ser diário.
    No mais, parece-me que só resta queixarmo-nos às rosas, mas que bobagem! as rosas não falam, simplesmente exalam o perfume que roubam das Rozas.

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  20. Excelente homenagem a esta mulher Rozenita Fernandes, como escrito no livro "O pequeno príncipe,o essencial é invisível aos olhos"

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  21. Cuidar das pessoas, pra mim, é fundamental. E Roza o fazia com maestria!!!

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  22. Quanto carinho e respeito em suas palavras, Hayton! ROZA é orgulho e exemplo pra gente. Amamos vc, MÃE! Viva a sua vida com alegria, com a sensação do dever cumprido e a certeza de que construiu um legado, salvou vidas e fez o bem. O “resto” é coisa dos homens, você é divina.

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  23. Ela é tudo isso mesmo! A pessoa que eu tenho o privilégio de chamar de "Vó", que me ensinou tanto e continua a ensinar todos os dias. Que ela seja pra sempre sinônimo de bondade e alguém em quem se inspirar.

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  24. Obrigada Hayton por essa bela homenagem a minha mãe. Ela me inspira a cada dia e, com certeza, inspira tantas outras pessoas que têm o prazer de desfrutar do seu convívio ou que tiverem a oportunidade de entender o real significado de ser VOLUNTÁRIO.
    Livre de qualquer vaidade, doando seu tempo, conhecimento e amor.. assim foi sua trajetória na Apala e continua sendo na sua vida.

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    1. Muito bem lembrado, perfeita homenagem a D. Roza ela merece muito

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    2. Dona Rosa…é sinônimo de generosidade, honestidade e gentileza. Continua sempre inspirando pessoas, deixando um legado do que de fato é ser voluntário
      🥰

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  25. Ela é um ser de luz e bondade. Sua áurea transmite mensagens do amor de Deus para nosso mundo. Obrigada por seu trabalho! Obrigada por esse amor que dedicação!

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  26. Simplesmente emocionante o relato dessa Roza que perfuma a vida de tantos sofridos e/ou desalentador. Só um caatingueiro da gema tem sentimento suficiente para escrever desta forma, com seus relatos e trocadilhos. Parabéns!!

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  27. Que alegria em receber esta crônica que faz referência a minha amiga Rozenita. Faço minha todas estas palavras, as da crônica e as dos comentários; pois é verdadeiramente uma história de vida real, em favor dos irmãos necessitados em que o amor e a disponibilidade caminharam junto. Na Apala, com Rozenita à frente desta frutuosa instituição, o otimismo humano de todos os voluntários juntou-se a Esperança, pois a Esperança é Divina, vem de Deus. Rozenita junto com os voluntários colocou em terreno fértil e propício
    para frutificar na Apala os dons de Jesus Cristo. Rozenita, aquele abraço e que Nossa Senhora do Carmo continue derramando sobre você e sua família todas as graças e bênçãos que mais necessitarem. PAZ, BEM, SAÚDE e ALEGRIA DE JESUS CRISTO EM SUA FRUTUOSA VIDA.

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  28. Valeu Hayton. Parabéns por trazer esta belíssima história da vida real.
    Conhecer a história de Roza mostra-nos o quanto é importante ter empatia e colocar em prática os dons recebidos de Deus.
    O mundo precisa de mais Rozas para colorir os corações dos povos e multiplicar o amor, o bem, a solidariedade e buscar o comprometimento com o voluntariado.
    Roza multiplicou os talentos recebidos, não os enterrou. E assim, deveria agir a humanidade para buscar um mundo mais harmonioso e justo para todos.

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  29. Que texto lindo e emocionante. Tive a honra de trabalhar com ela durante quase 7 anos e sei o quanto a sua dedicação e amor pela causa salvaram vidas. Ainda que tentem, seu legado NUNCA será apagado, pois sua força está em cada destaque daquela instituição. Viva ao mundo que tem pessoas como a senhora, sou fã.

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  30. A Roza e o seu projeto de vida.

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  31. Acabei de ver a série-documentário A BOMBA E A GUERRA FRIA, que nos relembra, entre muitas outras coisas, as terríveis consequências da bomba lançada sobre Hiroshima.

    Lendo esta sua crônica, a gente consegue resgatar muitos fios de esperança, graças ao extraordinário exemplo da Roza da Apala.

    Luiz Andreola

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  32. Por coincidência ( ou não), assisti recentemente " Oppenheimer" e o documentario da Netfilx "Ponto de Virada- A Bomba". Principalmente este ultimo me deixou meio pra baixo, descrente da humanidade. Estava mesmo precisando de uma linda historia que, entre citações de Nando Reis e Almir Satter, me desse um alento e levantasse meu astral! Obrigado!

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  33. É num depoimento lírico desses, mas coberto de fatos tocantes que acreditamos no homem e na própria vida. Digo mais, Hayton não citou, mas se vê em Rosa a figura e energia de uma santa. E, afinal, o que é ser santo? Existem santos? Com certeza absoluta. A vida de Roza fala por si só da sua santidade, traduzida num ardor profundo pelo amor ao próximo. E que não aceita a inércia. Ao contrário. Parte, determinada, para a luta. Que bom saber que há alguns santos ainda hoje em dia.

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  34. Tenho certeza que meu amigo Roberto marejou muito os olhos, ao ler o relato fidedigno sobre a bravura com que sua companheira de vida desempenhou nessa tarefa dolorida que só as pessoas de aura superior podem aceitar. Conheci a Apala na época em que a Roza estava à frente de seu comando e pude constatar a grandiosidade humana daquele projeto e, principalmente, daquela gestora. Salve, Roza!

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  35. A esta Roza todo o meu respeito e admiração. Toda a vida fazendo o bem! Obrigada Hayton por esta homenagem onde resumiu toda a trajetória de minha mãe . E a você Roza meu agradecimento por todo amor que dispensas a todos os seus filhos, marido e familiares.

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  36. História linda de uma vida dedicada ao próximo. Quantas famílias foram ajudadas por ela e por esta instituição.
    Parabéns pra você Roza ,maravilhosa, que ajudou como pôde a tantos doentes que necessitavam de apoio para seus tratamentos.

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  37. Sandra S Fernandes1 de maio de 2024 às 09:44

    Parabéns tia Roza! Que assim seja por toda a eternidade...Sua trajetória de vida determinada a amenizar dores e sofrimentos alheios, por si só, pressupõe seu refinamento espiritual. Você nos inspira a sermos seres melhores...E visivelmente isso é possível! Te admiro muito. Justa homenagem escrita por Hayton. Te amamos. Sinta-se abraçada.

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  38. Linda a história da Roza, trazida nessa crônica, também primorosa. Fica o recado: quem sabe faz, quem não sabe tem o dever de apoiar.
    Gradim.

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  39. Olho a Roza na janela, sonho um sonho pequenino. Se eu pudesse ser menino eu roubava essa Roza e ofertava, todo prosa, aos desvalidos da estrada. Roza, Roza, lutou o bom combate, guardou a fé. Feliz com a crônica esperança.

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    1. Quanto lirismo em suas palavras, Marcos. De fato, as Rozas nunca calam.

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  40. Lindoooo 👏👏👏🌹🌹

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  41. Dona Roza querida e admirável, sua trajetória na Apala foi brilhante, seu papel foi cumprido com muita dedicação e amor. Sempre lutando por todas aquelas crianças e adolescentes. Sou sua fã.

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  42. A inspiração do autor destas palavras é justificada pelo brilho do coração desta Roza e de sua luz, que ilumina a todos que a ela se chega. Família amada e parceira, compõe um jardim de espécies raras e perfumadas. Obrigada Roza, por tanto que fez e faz!

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  43. Homenagem linda muito bem escrita e merecida!
    Roza. Mulher de fé, de luz, forte, admirável, de muita ética, empática e amorosa, essa é a mulher que conheço há alguns anos, e que não muda sua essência .
    Parabenizo a você e a tantos outros voluntários que promovem trabalhos de fraternidade e de muito amor ao próximo.
    Deus lhe abençoe grandemente.
    - Amiga um abraço carinhoso e minha admiração, comemoro com vc, com toda sua família e a todos que estiveram sob sua carinhosa atenção essa homenagem.

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  44. Saga vitoriosa de uma heroína do amor ao próximo que mais necessita de apoio e orientação!
    A sua crônica, amigo Hayton, também a serviço do amor!

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  45. Lindo texto e belissima homenagem.

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  46. Impossível não se emocionar com esta crônica e com os comentários dos leitores, principalmente dos familiares.
    Mas, antes de ler o de Roberto Bezerra (às 9h23), eu estava pensando no que é ser santo. Me lembrei de MARIA RITA DE SOUZA BRITO LOPES PONTES, daqui de Salvador-BA, mais tarde Irmã Dulce e, depois de canonizada, SANTA DULCE DOS POBRES. Mesmo sem conhecer D. Roza e o seu trabalho, vejo nela uma nova santa brasileira, uma Santa Dulce alagoana.

    E falar da sensibilidade do autor é desnecessário pra quem está viciado em lê-lo todas as quartas.

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  47. Crônica de alma. Emocionante.

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  48. Andreia Carla Bezerra1 de maio de 2024 às 10:48

    Que história linda!!! Uma trajetória cheia de orgulho, amor e superação!!!
    Ela não veio ao mundo pra passar por ele, veio para contribuir brilhantemente com o desenvolvimento dos que a rodeiam!!!
    Tenho o prazer de tê-la como Madrinha!! !
    Obrigada a Deus por colocá-la entre nós!! E obrigada D. Roza por estar sempre ao meu lado…

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  49. Ela é sem dúvida uma linda e maravilhosa Roza. Tive oportunidades de algumas vezes apoiar seu grande trabalho como parceiro e, sempre que isto ocorria, ficava pensando, avaliando, admirando a disposição, o amor e a sensibilidade desse ANJO ROZA. Um beijo bem grande no seu coração com desejo de muitas felicidades e tranquilidade por tantas coisas e gestos lindos que você já fez e teve nesta trajetória. O que você projetou executou com muito brilho e capacidade.

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  50. Para mim é a Dona Roza ❤️ tenho um grande carinho e respeito por ela e pelo trabalho de desempenhou na Apala. Hoje sou uma Psicóloga que, mesmo estando com câncer, ainda aspira trabalhar em uma oncologia pediátrica. Descobri o câncer em 2013, aluna de psicologia aos 34 anos, e foi na Apala que fiz meu estágio da faculdade, mesmo ainda em tratamento de quimioterapia. Meu Deus... Como fui acolhida por ela e por todos da equipe, que não fizeram distinção mesmo diante de minha condição. Depois de formada fui convidada a assumir a psicologia da Apala, após a aposentadoria da minha supervisora. Só me despedi por questões de saúde. Meu coração pulsa pela oncologia pediátrica por causa do amor que vi sendo dedicado às crianças naquele lugar.

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  51. Dar visibilidade ao trabalho e à existência de seres verdadeiramente humanos como Roza da Apala, confere valor imenso ao seu escrito, Hayton. Saber de Roza da Apala faz melhor meu dia, alivia a angústia diante de tanto horror por aqui e alhures. Parabéns, sem olhar a quem. Grande abraço

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  52. Que surpresa gratificante ver esse texto homenageando a querida amiga Roza do Roberto! Apesar de conhecê-la bem, não conhecia o seu valioso trabalho desenvolvido na APALA.
    Além da surpresa, fiquei encantado com o apoio recebido por parte dos leitores.
    Fico a imaginar a sensação de bem-estar demonstrada pelos familiares com os seus registros. Fico a imaginar o orgulho do Roberto, seu esposo, pelo belo desempenho da esposa numa causa tão nobre.
    Por fim, fico a imaginar a satisfação do autor do texto em fazer uma obra desta em homenagem a quem tanto merece.
    Parabéns a todos e votos de muito sucesso.

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  53. Meu querido amigo e colega Hayton, bom dia. Deus lhe abençoe. Eu contribuí, mensalmente, para a APALA , por mais de 20 anos. Eu me comunicava com uma pessoa, que já deve estar aposentada. Não me lembro do nome dela. Durante esse tempo todo não ouvi falar da Rosa. Meus parabéns para a Rosa. O meu nome ainda consta lá na APALA , porque, todos os eles me mandam mensagens agradecendo pelas ajudas que eu dei.

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  54. Rosa, deixou um legado incrível com a criação da Apala, onde ajudou e amparou várias pessoas. Pessoa incrível. Você descreveu de forma poética um pouco desse legado. Ótimo registro.

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  55. Esse trabalho amoroso de D. Roza da Apala, descrito aqui por Hayton com tanta beleza e sensibilidade, ganha maior relevância se considerarmos o nível de pobreza do nosso estado das Alagoas. Sou doadora da Apala e posso afirmar que essa história toca ainda mais forte em mim após ter tido câncer. No hospital onde fiz o meu tratamento -pela Cassi - presenciei situações emocionantes através das pessoas que, sem plano de saúde, vindas do interior, ali se mostravam alegres, confiantes na cura e solidárias com os que chegavam pela primeira vez para iniciar o tratamento. Traziam lanches e ofereciam a todos. Depois, outra lembrança daqueles dias que me encheram de esperança: o relato que ouvi de vários pacientes atendidos pelo SUS sobre o cuidado e o carinho recebidos dos médico e das equipes de apoio. Finalmente, não posso aqui deixar de registrar outra experiência linda que tive no Banco. Quando o colega Júnior Pordeus foi Superintendente Estadual aqui na Bahia lançou um meta “Extra Acordo de Trabalho”. Cada funcionário foi convidado a fazer uma doação mensal ao Aristides Maltez, hospital que, como o Martagão Gesteira - é um exemplo no tratamento oncológico da rede pública. Até hoje muitos de nós somos doadores, ajudando tantos que, diferentemente de nós, não possuem planos de saúde nem condições materiais para um tratamento digno.

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  56. Belíssima História com "h" maiúsculo, digna de um longa metragem. Parabéns, Roza, pelo ativiamo à causa oncológiaca infantil e pelo seu altruísmo em prol das criancinhas acometidas pela "Rosa de Hiroshima". Obrigado por existir.

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  57. Tânia Aparecida dos Santos1 de maio de 2024 às 12:35

    Nossa, meu amigo,

    Estou aguardando o horário do meu embarque em Confins e nada mais gratificante e prazeroso do que ler essa crônica.
    Quanta inspiração!!!
    Talvez porque você já ajudou muitos jardins infantis a floresceram.
    Diante da "Roza de Mació" é impossível não lembrar da Ilda, "Rosa de Brasília".
    E que oportunidade maravilhosa Deus nos deu de fazermos parte desse show de amor e solidariedade.
    As músicas dizem tudo sobre a vida real. Com certeza, os anjos as sopraram em seus ouvidos.
    A "Rosa de Hiroshima" sempre me causou uma tristeza. Porém, no dia em que tive a graça de visitar o museu de Hiroshima o choque de realidade foi tão grande que quase entrei em pânico.
    Mas vamos seguir em frente com a beleza das rosas cantadas por Cartola e a certeza de que para tocar a vida em frente precisamos de amor para pulsar, paz para sorrir e de chuva para florir.
    A resposta para tudo é o amor.

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  58. Sua crônica de Hiroshima é perfeita de peso, largura e comprimento.
    Só faltou ser lida em voz alta, e a trilha sonora em sussurro distante, com o mutante Matogrosso cantando à capela.
    Comovente e exemplar, é o trabalho dessa Roza, por tão grande atitude.
    Enquanto isso, os “homens das cavernas” ajustam seus foguetes para esquentar a guerra fria que esfumaça a Europa Oriental.
    Valha-me…

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  59. Mais uma vez o escritor conseguiu me emocionar.Merecida homenagem a Roza . Também tive o privilégio de conhecer esse espírito de luz e o seu trabalho maravilhoso. Obrigada!

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  60. Por um mundo com mais lindas Rozas 🌷

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  61. Amigo Hayton, fico imensamente agradecido por essa homenagem que você prestou a Roza. Tive o privilégio de trabalhar com você por algum tempo e logo percebi a sua capacidade como funcionário, arriscando-me a dizer que você alcançaria cargos relevantes na no BB, previsão que se consolidou, e, com o passar dos anos, apesar de distantes, mantivemos a nossa amizade sempre franca e sem frescuras. Essa crônica, pelo alcance que tem o seu blog, nos trouxe muita alegria .
    Grande abraço e, brevemente, tomaremos algumas friinhas e colocaremos nosso papo em dia.
    Valeu!

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  62. Myrna Calheiros da Rocha Lopes1 de maio de 2024 às 13:21

    Emocionante, belíssimo, o autor e o texto arrancaram-me muitas lágrimas. Pelo tema, pela linda história de Roza, pela mensagem do voluntariado e o impacto na vida do outro ( esse assunto especial que conversamos ontem), e talvez ainda tenha conseguido despertar em algum leitor a vontade de ajudar, da forma que puder. Em mim, que vivi recentemente o cuidar de uma pessoa com câncer, ainda trouxe a reflexão de como eu preciso sempre agradecer a Deus. Seja Pela oportunidade de cura, de ter condições de amparar, ajudar, estar presente, ter tantas “Rozas” ao meu lado, verdadeiros anjos disfarçados de amigos e familiares. Nesse momento estou sentindo como se estivesse saindo da sala da psicóloga 🥹🥹🥹.

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  63. Que história linda e inspiradora!! Parabéns pelos grandes feitos realizados, os quais motivados pelo o amor ao próximo fez a diferença na vida de crianças e famílias que até hoje usufruem dos serviços ofertados pela instituição. Parabéns!!

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  64. Conheço muito bem a história da APALA, à final sou de dentro onde tudo começou é engraçado que quando se fala na instituição pouco relatam o nome da fundadora e nem o verdadeiro motivos, de Rozenita pra cá já são tempos bons, mais amor mesmo foram passados e com muita dor.

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    1. Também conheço e muito bem ,sei cada detalhe .

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  65. Uma pessoa em especial - d. Roza da Apala - tem de ler essa belíssima homenagem a ela e à esperança. Infelizmente, hoje, no conturbado mundo em transição para uma nova ordem são raras as ações em favor da vida, comparando-se à naturalização da competição pelo acumular riquezas patrimoniais ou mesmo sobreviver.
    Posso apostar, sem medo de erro, que d. Roza não se movimentou para receber loas. Mas, é uma questão de justiça o reconhecimento dessa doação. Reconhecimento feito aqui de forma magistral pelo poeta Hayton.

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  66. Belíssimo comentário porque. inteiramente verdadeiro. E esse proceder se dá em outras instituições onde o bem se faz, sem perguntar a quem. Convívio por muitos anos como voluntário do Abrigo à Velhice Desamparada, hoje Lar Francisco de Assis, instalado no bairro da Serraria. Lá acompanhei situações de filhos que chegavam com sua mãe idosa para um passeio e lá a deixavam para nunca mais voltar.

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  67. Eduardo Magalhães1 de maio de 2024 às 16:56

    O Hayton deixou o computador um minuto pra tomar água, seu coração não resistiu e escreveu a crônica.

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    1. Só você, mestre, foi capaz de resumir em um parágrafo o que aconteceu. E disse tudo.

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  68. Merecida homenagem à Roza pelo compromisso, respeito e carinho como desenvolveu seu trabalho na APALA.
    Ela contagiou a todos com seu amor à causa e isso me fez, como servidora pública, lutar para ser remanejamento para APALA.
    Foram 7 anos e 2 meses que atuei como assistente social. Fui testemunha d sua idoneidade, compromisso e transparência com o trabalho. Sempre valorizando o papel da sociedade na construção do projeto, respeitando os colaboradores, influenciando a todos a agirem com ética e respeito ao ser humano.
    Falo não por ser sua irmã , mas por admirá-la como ser humano e profissional.
    O que engrandece o homem não é ter e sim o SER

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  69. Ela é tudo isso mesmo! Que sorte a minha por poder chamá-la de “vó”, que sorte a minha por ter um exemplo tão grande tão próximo! Ela é exemplo de amor, dedicação, honestidade, compaixão, fé e muito mais. Voinha, esse seu legado jamais será apagado ou esquecido! Parabéns por tanta dedicação a essa causa tão nobre, a qual você dedicou sua vida e, com isso, mudou tantas outras 🙏🏽🤍

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  70. Belíssima crônica! Um exemplo de amor e propósito que nos inspira e nos faz acreditar no poder do bem e na humanidade. Nosso cronista ainda nos leva a refletir através de versos inesquecíveis. Salvem as “rozas”!
    Abraços!
    Denise Eloi

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  71. Quanto bem fazem as rosas! Quanto bem faz uma Roza!
    E vem o grande Hayton plantar essa Roza no coração da gente, inspirando a fazer o bem sem olhar a quem.
    Que bela inspiração sua crônica de hoje, prezado Hayton!
    E a gente que pensa que cuidamos das rosas sem perceber direito que são rosas e as Rozas que cuidam da gente.

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  72. Impossível não se emocionar com essa justa homenagem a D. Roza da Apala, principalmente, neste dia, em que muitos comemoram o dia dedicado ao trabalhador e ao trabalho, mas tantos outros sofrem da carência de nossos sistemas públicos de saúde e que despertam em pessoas de bem, esse sentimento de amor e respeito ao ser humano. Também, neste dia, estamos vendo e lendo pelos noticiários, sobre mais uma catástrofe que assola a região central do estado onde nasci. Para alguns, atitudes como de D. Roza e dos muitos voluntários que "salvam vidas" em situações críticas, seriam apenas informações.
    Mas a diferença que faz a quem recebe a ajuda, representa algo indescritível.
    Que outras "Rozas" floresçam em nosso meio...

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  73. Exemplo e inspiração! Parabéns pra Roza e ao Hayton por nos incentivar com esse belíssimo texto!

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  74. ❤️🙏🙌🏻

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  75. Crônica inspiradora e emocionante! Ficamos sensibilizados em saber que ainda existem diversas "Rozas" que amenizam o sofrimento de crianças necessitadas de apoios para sobrevivência num mundo tão cruel. Hayton além de colocar com maestria a história tb coaduma com valores humanistas para um mundo melhor! Canindé Júnior

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  76. Belíssima história! Gratidão à Roza e a todos aqueles que transformam nosso mundo!

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  77. Sabe, você tem o dom de colecionar pessoas belas, justas e inspiradoras. E tem um monte de gente assim. Pena que nem todas conseguem a graça de terem suas histórias de vida tão bem registradas, como a Roza teve, e por ti. Ela me fez lembrar a Hilda, colega de BB, que fundou a Abrace aqui em Brasília. Estamos muito carentes de histórias inspiradoras. E quando um Hayton ecoa, ecos do bom, belo e luminoso se reverberam e nos motivam a sair também catando as Rozas, pela jornada da vida, e às oferecendo como prova incontestável de que o amor é catingueiro, e onde todos só vêem desgraça, ele faz brotar esperança.

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  78. Que lindo artigo! Tive o prazer de conhecer pessoalmente D Rozenita pessoalmente através de sua filha Roberta mas não tinha ideia do trabalho tão lindo realizado por ela na fundação da Apala! Pessoas como ela é que o mundo precisa , estão em extinção infelizmente. Viva essa Roza tão especial, linda, digna e c tanta luz. Viva o bom combate que ela travou c forças contrárias ao bem.. mas tudo já está registrado e suas boas ações jamais serão esquecidas aqui e na espiritualidade.. vida longa a essa Roza tão rara!

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  79. Felizmente ainda existem pessoas assim. Superarm a barreira da preguiça e irresponsabilidade de outros e agem. As Rozas não falam, fazem, servem de exemplo. Parabéns Roza.

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  80. Muito Bom. Esta crônica Nos presenteia com um exemplo ímpar. De quem faz, e fez algo transformador, digno de aplausos, reconhecimento. Este um grande legado: "não podemos viver com a boca escancarada, cheia de dentes, esperando a morte chegar". Expressou o grande Raul.

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  81. Eu estou vivendo um momento assoberbado de tarefas - uma cirurgia e o pós-operatório da velhinha - onze anos mais nova que eu - que deveria cuidar de mim, mas como sou um seminovo revisado, sou eu quem cuido dela, tem me absorvido tanto que até leituras ficam difíceis de realizar com a intensidade que pretendo.
    Nada obstante, pela importância das peças por produzidas por nosso consagrado, sim, já consagrado cronista, consegui dar uma fugida aqui pretendendo só me deliciar com mais uma pérola.
    Qual o que, quem consegue se conformar só com isso com as crônicas do nosso predestinado poeta???? Sim, eu me permito nomeá-lo como poeta, pois no caso dele só faltam as rimas - até dispensáveis em obras tão contundentes, tocantes e brilhantes como essa sob comentário.
    Pra não ser aínda mais prolixo, registro só a importância da obra pelo número de comentários postados - acho que nunca se chegou a tal número.
    Finalizando, ainda bem que houve quem registrasse, de forma indelével, o feito da figura humana pra quem falta adjetivos pra qualificar sua obra, a DONA ROZA - ela merece mais que maiúsculas.
    Hayton, sua crônica é fora de qualquer comum, verdadeira obra-de-arte...
    Chega, falei demais...

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  82. Agostinho Torres da Rocha Filho2 de maio de 2024 às 13:36

    Uma obra de arte literária para homenagear uma roza rara, que exala o perfume do amor. Parabéns à Roza, que dedicou três décadas de sua vida a amparar crianças acometidas do mal do século, e ao autor da crônica, que soube descrever com rara genialidade toda a dedicação dessa santa mulher.

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  83. Uma correção. No comentário acima cometi uma falha que mostra que a pressa destaca a imperfeição - saiu lá "peças por produzidas"...- no segundo parágrafo. Releve...

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  84. Parabéns por nos trazer, em forma de poesia, a transformadora história de vida de dona Roza! Deixa-nos uma motivadora reflexão sobre o nosso papel numa sociedade cada vez mais individualista. Para reforçar a reflexão, deixarei os versos de outra canção:
    “Fica sempre, um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas. Dar do pouco que se tem ao que tem menos ainda, enriquece o doador, faz sua alma ainda mais linda. Dar ao próximo alegria, parece coisa tão singela, aos olhos de Deus, porém, é das artes a mais bela”.

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  85. Bela homenagem, dona Rozenita administrou a APALA com maestria , sempre lutou pela causa do câncer infanto-juvenil, sua gestão evidenciava os voluntários que juntos lutavam por qualidade de vida dos assistidos.

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  86. História linda e inspiradora, onde mostra todo o amor que D. Rosa teve pela Apala e por aquelas crianças que tanto precisavam dela.

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  87. Estimado Hayton, mensagem impactante e edificante .
    A Roza com Z tinha como premissa básica o amor ao necessitado.

    Vem à memória quando o apóstolo Paulo escreve aos conrintios sobre as virtudes do amor, Ele finaliza a mensagem, citando três nomes :
    Fé, esperança e o amor, sendo este o mais importante.
    Vejamos:

    ”Agora, pois, permanecem
    a fé, a esperança e o amor,
    estes três; porém o maior destes é o amor.“
    ‭‭1Coríntios‬ ‭13‬:‭13‬ ‭ARA‬‬
    https://bible.com/bible/1608/1co.13.13.ARA
    Abraço
    Que Deus nos abençoe.

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  88. "Nada como ser rosa na vida, rosa mesmo, ou mesmo Rosa mulher. Todos querem muito bem à rosa. Quero eu, todo mundo também quer...". Caymmi já dizia, com muita propriedade, o tanto da importância de uma rosa, sem mesmo imaginar que haveria uma Roza na vida das pessoas, que faria a diferença. Esta Roza, a da APALA, que entrou numa luta com horizontes sem limites, é o exemplo de que precisaríamos fosse seguido por muitos e muitas rozas ou não rozas, para que este País tivesse um futuro, no mínimo, menos trágico. Parabéns, meu amigo Hayton, pela homenagem, mais que merecida, à dona Roza, e pelas sutilezas e dribles do seu jogo de palavras. UMOR.

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  89. Hayton , veija a repercussão de seu texto !!
    Roza , sua vida é um ato de Amor !

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  90. Grato Hayton por nos apresentar uma Roza tão singular e humana!
    Sintam-se homenageadas também, as Hortências, Violetas, Margaridas e outras Floras que estão aqui para encantar e perfumar nossas vidas.
    Que Roza e muitas outras possam continuar a fazer a diferença no mundo.
    Beto Barretto

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  91. D. Roza!! Pessoa que temos a honra de chamar de amiga!!
    Uma professora da boa causa, do amor ao próximo, da dedicação e acolhimento para com a dor alheia!
    Que Deus abençoe a senhora sempre!
    Do amigo Nadson e família.

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  92. A crônica me fez lembrar do lançamento da música "Rosa de Hiroshima", que tanto sucesso fez na década de 1970 e que ouvi-la na atualidade me deixa saudoso daqueles anos. Quanto à Rosa de Apala, esta só merece aplausos e reconhecimento, além de elogiar o autor pela bela homenagem. Ela merece!

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  93. Demorei em comentar o texto e ganhei com isso. A crônica é magnífica e os comentários trouxeram mais brilho à Roza, com essa história que deveria ter mais semelhantes. Penso até numa possível na capa do próximo livro que vai acolher algumas dessas pérolas com que você nos presenteia toda semana, Hayton: d. Roza entregando uma rosa à uma criança de Hiroshima.
    Marina.

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  94. Um outro estilo de texto, mas igualmente fantástico. Muito bom saber através dessa leitura que há pessoas como Roza a perfumar e embelezar esse nosso mundinho, tão impregnado de egoísmo e individualidade. Roza é um desabrochar da esperança.

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