Desde criança ouço falar sobre Guilherme Tell, herói ligado à independência da Suíça. A lenda diz que ele era um atirador excepcional com uma besta, um tipo de arco e flecha. No século XIV, desafiou uma das mais influentes famílias nobres da Europa, os Habsburgos, também conhecidos como a Casa da Áustria, que dominava a Suíça.
Um governador austríaco tirano ordenou que um chapéu com as cores da Áustria fosse pendurado na praça central da cidade onde Guilherme Tell morava. Todos que passassem por lá deveriam saudar o chapéu. Um dia, passeando com seu filho, Guilherme não fez a saudação e foi preso. Como castigo, o governador ordenou que ele atirasse em uma maçã sobre a cabeça da criança. E com uma precisão cirúrgica, ele acertou a fruta, tornando-se um mito e ajudando, mais adiante, na revolta que libertou a Suíça.
Quando escutei essa história pela primeira vez, fiquei impressionado com a coragem e a frieza com que pai e filho enfrentaram o castigo do tirano. Na minha meninice, imaginei fazer algo parecido usando um estilingue e uma goiaba sobre a cabeça de um dos coleguinhas de rua. Como nunca fui muito bom de pontaria e era enorme o risco de levar uma surra memorável, caso não fosse competente como Guilherme Tell, morreu ali a ideia de virar lenda no sertão paraibano dos anos 60.Sobre ter ou não ter pontaria, aliás, me vem à cabeça o caso de Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, que recentemente, a uma distância de apenas 150 metros, de cima do telhado, disparou um fuzil e errou os disparos que fez contra o ex-presidente Donald Trump na Pensilvânia, nos Estados Unidos. Minutos depois, as redes sociais se encheram de especulações e ódio, acumulando milhões de visualizações no X (antigo Twitter). "Parece encenado", escreveu um usuário. "Ninguém na multidão está em pânico!", disse outro.
As teorias cresceram com as primeiras imagens, especialmente uma do chefe de fotografia da Associated Press em Washington, mostrando Trump com o punho erguido, sangue escorrendo da orelha, assumindo o figurino de mártir político com a bandeira norte-americana ao fundo – houve quem dissesse que escapou da morte para cumprir uma missão que, por ser divina, está escrita nas estrelas. Pelo sim, pelo não, o atual presidente Joe Biden botou as orelhas de molho e desistiu da campanha pela reeleição.
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AP Photo/Evan Vucci |
Comparações surgiram com o ataque a faca sofrido por Jair Bolsonaro seis anos antes, em Juiz de Fora (MG). O próprio Bolsonaro identificou paralelos, afirmando que "somente pessoas conservadoras sofrem atentados".
Durante um evento de campanha à Presidência, Bolsonaro era carregado por uma multidão de apoiadores quando Adélio Bispo de Oliveira chegou próximo e o esfaqueou. O candidato – que meses depois seria eleito presidente do Brasil – sofreu uma grave hemorragia e precisou passar por várias cirurgias. Adélio foi preso no local do atentado, e uma investigação policial concluiu que ele agiu sozinho, sem mandantes.
Nos Estados Unidos, Thomas Crooks, que atingiu de raspão a orelha do ex-presidente Trump, não teve a mesma sorte: foi abatido no esplendor da vida, antes mesmo de prestar esclarecimentos sobre seu gesto. Se havia uma razão especial, guardou consigo, para sempre.
Alguém deveria ter avisado a Adélio e Thomas que trabalhos estressantes e arriscados exigem intensa preparação. A competência não surge assim de repente. É algo que os outros percebem a nosso respeito e que precisamos manter. Sonhar em entrar para a história matando alguém importante não é para qualquer um. Pode-se sonhar com algo mais simples, como escrever um livro ou tocar piano fumando charutos, feito Tom Jobim, cantando “Luíza” (aquela do “raio de sol nos teus cabelos que explode em sete cores”).
O problema é que, ultimamente, quase não identifico o que é falso ou verdadeiro no noticiário. Na era das redes sociais, influenciada pelas narrativas midiáticas sobre a percepção pública, tudo fica extremamente volátil.
Ando me sentindo feito a Velhinha de Taubaté (personagem do genial Luis Fernando Verissimo), que se tornou celebridade por ser a última pessoa no Brasil a acreditar na versão oficial dos fatos. Durante o governo Figueiredo, ela virou uma atração turística. Estandes de tiro ao alvo, venda de estatuetas dela, uma roda-gigante, caldo de cana e pamonha cercavam sua pequena casa de madeira, onde morava com um gato chamado Funaro e morreu convicta de que o Plano Cruzado, do governo Sarney, uma hora ainda daria certo e mudaria de vez a nossa vida.
É por essas e outras que, ao pé do ouvido, aconselho a quem anda sendo facilmente influenciado por intrigas e pegando em armas (seja estilingue, peixeira ou fuzil), a refletir: se você não é um Guilherme Tell, não vale a pena tentar matar nem o seu pior inimigo, quanto mais um candidato à Presidência. Vai que a coisa foge do controle e a história é alterada por absoluta incompetência.
O fato aconteceu praticamente ontem e você já nos traz esse maravilhoso texto. Pense numa pessoa atualizada!
ResponderExcluirO trecho que você fala “ sonhar em entrar para história matando alguém… “ me fez lembrar um fato parecido quando alguém tentou tirar a própria vida dizendo que iria provar sua inocência (que não existia) e ficaria na história como herói. Suas crônicas quase sempre me reportam a lembranças de fatos ocorridos. Obrigada também por isso.
O Cronista liga brilhantemente fatos aparentemente separados numa conclusão lógica brilhante. De fato, talvez a preparação para um ato desses ser encenado seja muito mais complicada do que um atentado real e é só por esse aburdo lógico que a gente acredita em quem não deve acreditar. Obrigado pela leitura. Dedé Dwight
ResponderExcluirEm um local onde se compra uma arma com a mesma facilidade que se compra um hambúrguer é normal ter muitos portadores de armas com perícia apenas no consumo da carne prensada. A última palavra do texto sintetiza tudo.
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirFato recente mas muito bem comentado, pelo mundo de lá tradição de atentados, mas a foto de punho erguido , parece uma cena pensada, mas… e pelas bandas de cá uma facada sem sangue, mas…como bem disse o cronista “ se você não é um Guilherme Tell, não vale a pena tentar matar nem o seu pior inimigo, quanto mais um candidato à Presidência.” Mas, Só em atingir o alvo , a cena já ajuda a mudar a história.
ResponderExcluirSem dúvidas, ambos os atentados (o gringo e o tupiniquim) parecem que foram muito bem encenados. As várias cirurgias pós facada sem sangue (muito bem ensaiada com as equipes médicas de vários hospitais) e até o sacrifício de um bombeiro que estava na plateia e possivelmente ofereceu sua vida para ajudar a eleger o candidato Republicano…
ExcluirQuando criança eu e meus dois irmãos fomos pegos na hora h pela mamãe quando tentávamos imitar Guilherme Tell… só que a goiaba estava na minha cabeça e o mano já armava o estilingue.
ResponderExcluirSou eu, Isa Musa
ExcluirConexões e conclusões brilhantes!
ResponderExcluirExcelente abordagem e conexão com a lenda de Tell.
ResponderExcluirFatos reais muito próximos da ficção que aguçam a curiosidade, estimula os meios de comunicação e promove o evento, gerando grande comoção popular e, por conseguinte, trazendo resultados desastrosos.
"houve quem dissesse que escapou da morte para cumprir uma missão que, por ser divina, está escrita nas estrelas."
Simbora, viver e contemplar as belas crônicas da quarta e aprimorar nossas técnicas de artilharia apenas para acertar os caminhos do bom viver.
Acertou na goiaba!
ResponderExcluirMamãe não deixou
ExcluirCom efeito! Tanto la nos EUA como aqui o malfeitor foi silenciado e impedidas investigações. La mataram o autor da tentativa, aqui a corte suprema ( em letras minúsculas mesmo) imediatamente impediu acesso aos equipamentos eletrônicos do autor do atentado, de descobrir quem teria sido o mandante, e foi considerado incapaz. Tenho comigo que tanto lá quanto aqui as ideologias de esquerda matam ! Tanto para eliminar concorrentes quanto para impedir investigações a descoberta de provas. Crônica excelente , muito oportuna. Enalteço a perícia do autor, quanto a sua pontaria , por considerar a distância de 150 metros como “apenas”. Uma cabeça a essa distância para mim é um alvo muito pequeno e , além disso, se movimenta !
ResponderExcluirTudo depende da cabeça, meu caro. Acertar um paraibano como eu não exige grande perícia, nem a 300 metros… 😅
Excluir"Não é para amadores. Tem que ser profissional". O que exige treinamento e dedicação em qualquer profissão. Ao contrário de Guilherme Tell, os "mitos" das Américas não salvaram as pátrias, mas os adeptos fanáticos se multiplicaram. O pequeno Davi que treinava abatendo ursos e leões, possuía uma melhor pontaria. Coitado do gigante Golias.
ResponderExcluirO interessante, se é que possamos assim chamar, são as teorias que surgem após os fatos. Ouvi até uma que o jovem atirador deve ter feito uma aposta com alguém, de que conseguiria acertar a orelha do alvo daquela distância. E aí teria sido preciso, tal qual Guilherme Tell.
ResponderExcluirMas teorias à parte, o propósito não foi alcançado, mas a crônica foi precisa e acerta na mosca, mais uma vez.
Uns tentam imitar Guilherme Tel. Outros, como eu, tentaram imitar o atirador de facas do modesto circo que se dignou a armar a lona em Marcelino Ramos no final dos anos 60.
ResponderExcluirMinha irmã de 4 anos ficou grudada na parede pela gola da camisa, onde a faca que atirei pegou. Isso é o que se pode chamar pescoço a prêmio, quase literalmente!
As irmãs mais velhas fizeram uma delação premiada à nossa mãe e minha carreira de atirador de facas acabou ali. Perdi a chance de um dia virar personagem de uma das deliciosas crônicas do Hayton!
Hayton, sensacional, como sempre !!! Desconhecia a historia do Guilherme Tell e pena que a historia ficou diante de mais um fato de extremismo e violência.
ResponderExcluirO Brasil dos escrotos sempre quis imitar os escrotos americanos. Depois que Bolsonaro liberou geral armas para gato e cachorro, vivemos sobressaltados. Um simples acidente de trânsito é motivo para assassinato, além da violência doméstica com morte de mulheres ter encorajado os pistoleiros de plantão. Sou da paz. Violência não contribui em nada para a formação de caráter. Só serve para gente da pior espécie demonstrar sua covardia. Semana passada, na Bahia, descobriram que um tenente da PM era o grande fornecedor de armas para uma das facções mais perigosa do referido Estado. Desconfie dessa gente defensora dos bons costumes, que só fala em Deus, mas tem o satanás como referência em suas vidas.
ResponderExcluirDe um fôlego só, li e reli ouvindo meu ídolo cantar:
ResponderExcluir“Mamãe, não quero ser prefeito
Pode ser que eu seja eleito
E alguém pode querer me assasinar
Eu não preciso ler jornais
Mentir sozinho eu sou capaz
Não quero ir de encontro ao azar
Papai, não quero provar nada
Eu já servi à pátria amada
E todo mundo cobra a minha luz
Oh, coitado, foi tão cedo
Deus me livre, eu tenho medo
Morrer dependurado numa cruz
Eu não sou besta pra tirar onda de herói
Sou vacinado, eu sou cowboy
Cowboy fora da lei
Do Durango Kidd só existe no gibi
E quem quiser que fique aqui
E entrar pra história é com vocês…”
Primeiro levantamento após a saída do páreo de Biden indica empate técnico. A pesquisa da Reuters/Ipsos mostra, no entanto, Kamala Harris numericamente à frente de Donald Trump, com 44% das intenções de votos, contra 42% do republicano.
ExcluirConvém a ambos, pois, botar as orelhas de molho. A polarização está apenas mudando nomes.
Acertar bem na orelha
ResponderExcluirFoi muito bom na mirada
Se queria ou não matar
Isso não me diz mais nada
Mas se queria dar susto
Acertasse logo o busto
Isso até virou piada.
Sempre aprendo alguma coisa nova com suas crônicas. Não conhecia a história de Guilherme Tell. Interessante!
ResponderExcluirE realmente as redes sociais virou terra de ninguém. Muito se publica. Para gerar likes e engajamento. Ninguém está preocupado com a verdade.
Belíssima crônica com alvo na pontaria e pontaria no alvo. No sertão, os moleques praticam tiro de balinheira, pra acertar em rabo de lagartixa. Isto, com a certeza de que, depois de torados, eles vão crescer novamente.
ResponderExcluirNo mais, na política, é tanta da mentira, que aqui em Itabaiana, os candidatos a vereador jogam milho pras galinhas, e coitadinhas não acreditam.
Varêi-te!
Acabo de ler mais um excelente texto de sua autoria. Destaco o detalhe da atualidade, o que deixa o leitor mais atualizado. Sua incursão sobre o assunto torna o texto mais preciso e deixa o leitor mais bem informado. A gente refresca a memória e fica com uma sensação de bem-estar excelente. Por tudo isto, receba o meu reconhecimento e votos de muito sucesso. Parabéns!
ResponderExcluirO armamentismo da direita conservadora mata milhares diariamente. Pronto, ponto final.
ResponderExcluirHayton, você é um excelente cronista. E bote excelente nisso. Não erra um tema!
Parabéns!
Bons tempos, aqueles!
ResponderExcluirEm que o folclore era só folclore.
Mas eu diria que, mesmo estando provado que vc é uma reedição do Guilherme Tell, melhor pensar duas vezes antes de desistir de um ato tresloucado.
Sobre esses textos das quartas-feiras, eu diria que crônico já é o meu vício de levantar cedo e ter a certeza de que vou aumentar o meu conhecimento com tantas informações interessantes. Guilherme Tell, por exemplo, que não montava uma besta, só manuseava, era um desconhecido pra mim até hoje às 6h da manhã. E o autor tem melhor pontaria do que ele na seleção dos temas!
ResponderExcluirPuxa vida! Como é gostoso ler uma crônica em que, de início, evoca a história de um herói lendário e, em seguida, a conecta com fatos tão atuais. Isso é que é cronista. Aí o leitor, ao iniciar a leitura, pensa: "Que legal essa história do Guilherme Tell, dos filmes que assisti na infância, que legal". Mas, não, o tema é sério e muito bem contado com graciosidade. Que legal, pensa o leitor, após o final da crônica. Showwww !
ResponderExcluirE mais uma daquelas quartas-feiras em que temos que aplaudir de pé o cronista. Fez uma viagem longa de mais de 700 anos ao passado para trazer um tanto de conexões entre aquela e esta nossa época.
ResponderExcluirDeixo de comentar a precisão dos atiradores, suas motivações e consequências - já muito bem abordados pelo autor e fiéis leitores - para externar algo que a crônica de hoje me trouxe. A história (ou lenda) de Guilherme Tell, além da temática tirania, também nos mostra que até o déspota respeitou a regra do jogo. Tão bom que os de agora - até os falsamente defensores da democracia - assim também se portassem.
O meliante tira sangue do Trump, quem cai é o Biden, e Maduro ameaça com sangue se as urnas auditadas não lhe derem outro mandato, para desconforto do aliado Lula. E tudo isso ao mesmo tempo. É surreal.
ResponderExcluirBem pontuou um grande tricolor, o Anjo pornográfico: “Nada mais cretino e mais cretinizante do que a paixão política. É a única paixão sem grandeza, a única que é capaz de imbecilizar o homem.”
ExcluirPaixões nem clubísticas, muito menos políticas, ambas perda de tempo, este sim cada dia mais nobre merecendo outras paixões.
ExcluirCrônica para profunda reflexão! Verdades? Mentiras? Lendas? Histórias? Estórias? Fakenews? Deepfakes? Versões? Narrativas? Interpretações? Dogmas? Fé? David matou Golias. Guilhrme Tell acertou a maçã. O Atirador de Facas acerta o alvo que gira, sem ferir a moça presa ao alvo. Sérgio acertou a gola. Hayton, réu confesso, desistiu, em prol de sua integridade fisica. No campo minado da politica, "mira focada" há milênios: "Até tu, Brutus?", Rasputin, Lincol, JFK e mais dois. Fora os atentados! E os que miram em si mesmo? Getulio Vargas! Cleópatra! Essa "Ópera da desgraça alheia" vai longe! Assim caminha a Humanidade!
ResponderExcluirAntes, tínhamos versões, onde, a que historicamente prevalecia era a do vencedor. Hoje, temos muitas narrativas defendidas ferozmente por quem as expõe e também por seus "seguidores".
Graças às "redes sociais" e à aparente imunidade do mundo virtual, a narrativa dos fatos e a demonização das pessoas é feita, muitas vezes, sem pudor ou respeito. Muitos, hoje, se acham no direito de julgar e condenar, sem respeitar a única condição essencial que temos: a de seres humanos.
Todos, temos sentimentos. Todos, temos falhas. Todos, estamos expostos à possibilidade de errar e de acertar.
Só existe um julgador de nossos atos, do qual não podemos contestar ou fugir. O que nos encara, quando olhamos no espelho. Com todo respeito! Ou não!
Situação difícil. Por convicção política o ser humano é capaz de atos absurdos. Vamos torcer pra que isso não vire moda e a mídia tente influenciar... sou mais a maçã que Adão acertou.
ResponderExcluirEssa foi a parte que mais me identifiquei: "O problema é que, ultimamente, quase não identifico o que é falso ou verdadeiro no noticiário. Na era das redes sociais, influenciada pelas narrativas midiáticas sobre a percepção pública, tudo fica extremamente volátil. " Perfeito!
ResponderExcluirNão basta o brilhantismo dos textos, Hayton ainda quase "tripudia" sobre "nosotros", mostra uma cultura de fazer inveja ao mais ilustrado dos cronistas brasileiros.
ResponderExcluirNão me surpreenderei se ele, a qualquer momento, elaborar uma crônica onde descreva os pormenores dos acontecimentos da ARCA DE NOÉ.
De qualquer sorte, felizes somos nós, seus apegados e entusiasmados leitores que desfrutam de suas criações e ainda passam a ter tanto conhecimento...
Deixar as orelhas de molho é a nova invenção deste enciclopédico cronista!
ResponderExcluirExcelente pra semana toda.
Emílio
É difícil acreditar que ambos os atentados não tenham sido planejados em seus mínimos detalhes pelas respectivas campanhas presidenciais, com o propósito de eleger os candidatos. O fato, porém, e que, no caso americano, o presidente Joe Biden já estava KAMALA pronta. Dessa forma, é muito provável que o espetáculo seja ofuscado pelo brilho da atual vice-presidente. Bela crônica!
ResponderExcluirGostei desta, como das outras crônicas do mestre Hayton.
ResponderExcluirComo ele consegue transformar o cotidiano em algo atrativo, bom de se ler?
Queria escrever assim.
Parabéns estimado Hayton pela criatividade, linkando, a lenda Guilherme Tell com os fatos dos presidentes das grandes e importantes nações do mundo 🌍:
ResponderExcluirBrasil 🇧🇷 e
EUA 🇺🇸.
Quanto à pontaria, é necessário habilidade e muito treino para acertar o tiro.
Eu servi ao exército e nós tínhamos - Estande de Tiro (treinamento)- para o aperfeiçoamento/aprimoramento do tiro.
Quanto mais treinamento, evidentemente, mas acerto, no entanto aqueles mais habilidosos nesta área conseguia mais acertos.
Abraço
Que Deus nos
Que Deus nos abençoe
Comentário brilhante do Izaias Araujo a respeito da excelente crônica: "Tenho comigo que tanto lá quanto aqui as ideologias de esquerda matam! Tanto para eliminar concorrentes quanto para impedir investigações a descoberta de provas." Falou por mim também!
ResponderExcluirAcertou no alvo, meu caro amigo Hayton! Tenho um amigo que não teve a mesma sorte do filho do Guilherme Tell. A irmãzinha dele, com um arco e flecha improvisados no fundo do quintal, não acertou o mamão colocado sobre a sua cabeça. E ele passou a usar uma prótese ocular depois desse episódio. Parabéns pelo conteúdo e pelo brilhantismo do texto, como bem disse o meu querido amigo Carlos Volney.
ResponderExcluirSerá que o ex-jogador Zico conheceu a história do Guilherme e por isto, após o treinamento normal, colocava uma toalha “lá onde as corujas dormem” para repetidamente acertá-la com chutes calibrados, habituando-se, assim, a fazer belos gols de falta para alegria da torcida rubro-negra nas tardes de domingo do Maracanã?
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